Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 30 de outubro de 2010

Ser consagrado é viver junto do Sagrado

(...) a íntima união com Deus e serem testemunhas de seu amor.

Consagrar a nossa vida a serviço do crucificado; acolher o Crucificado;
Somos consagrados para viver o Reino da Partilha do Pão;
Somos consagrados para o serviço;
Somos consagrados para anunciar Cristo Crucificado em meio aos crucificados sendo sinal e presença de ressurreição para eles.
A nossa adesão à missão, mesmo que pequenina como uma chama, nunca podemos deixar que se apague.
Ser consagrado é viver junto do Sagrado. Ter consciência de que pertence a Deus e sentir-se unido em profunda e total comunhão com Deus. Agir em sintonia com a vontade de Deus, expressando por palavras e ações que Deus é o único Absoluto, Aquele que reina em nossos corações.
A pessoa consagrada tem Deus no altar do coração. Podemos aplicar à pessoa consagrada, a palavra de Deus dirigida a Israel através do profeta Isaías: “Chamei-te pelo nome, tu és meu! Tu és precioso aos meus olhos, me és caro e eu te amo” (cf. Is 43, 1.4).

Origem da Consagração: O Batismo (Lc 3,21-22)

No dia do nosso Batismo, enquanto a comunidade-igreja rezava, o céu se abriu para nós revelando que temos raízes no céu. Naquele dia bendito, o Pai Eterno declarou o amor dele por nós e gravou em nossos corações, pelo Espírito Santo, que somos “filhos no Filho Jesus” (cf. Rm 8,14-17).
Pelo Batismo deixamos de ser meras criaturas para ser homens novos, mortos para o pecado e renascidos em Cristo para “ser imagem e semelhança de Deus no amor” (cf. Rm 6,4-11; Ef 1,4-6). Consagrados participamos da vida divina, peregrinos no mundo que passa somos eternos ( cf. 1 Jo 3,1-2).
Pelo Batismo fomos inseridos e mergulhados no Ministério da Vida de Amor e Comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Essa graça que nós é dada participar, somente pode ser vivida como experiência na Comunidade Eclesial.
Viver como filhos de Deus na comunidade, criando comunhão com os outros, para sentir-se irmão de todo homem e de toda mulher (cf. Mt 5,43-48;Jô 13,-35;At 2,42-47).
Inseridos na Comunidade Eclesial é que cada de um de nós sentiu o desejo de viver o Batismo através da Profissão Religiosa e ou do Ministério Ordenado ou mesmo como consagrado leigo em uma Nova Comunidade.
Portanto, a nossa Consagração e o nosso Ministério expressam e explicitam o modo radical que escolhemos para viver nosso Batismo na Comunidade Eclesial.
No exercício da liberdade de filhos de Deus, cada um de nós, escolheu e decidiu ser Religioso, Consagrado, Família Consagrada no Matrimônio, emitindo para toda a vida os Votos de Pobreza, Castidade e Obediência ou viver mais radicalmente estas virtudes evangélicas.
Esse modo de viver o Batismo se concretiza através do Carisma e Missão da Comunidade que escolhemos para ser nosso Projeto Existencial.
O Batismo nos imerge na dinâmica pascal da morte e ressurreição de Jesus e nos consagra como membros do povo de Deus. Esta consagração nós a reafirmamos e a vivemos mais plenamente pela profissão da vida, ratificando o nosso Batismo em uma consagração específica dentro de um Instituto religioso ou novas Comunidades através do assumir do batismo comprometido também a um carisma fundacional vivendo segundo as Constituições que se propõe dentro desta Comunidade religiosa.
Assim sendo as Constituições, os Estatutos, ou Regras e diretórios precisam ser acolhidos como Livro de Vida e Caminho da mais autêntica Espiritualidade porque elas expressam e explicitam o Carisma e Missão da Comunidade.
Para manter nossa fidelidade à causa assumida é preciso aquecer o desejo de consagração. Trata-se de viver em contínuo processo de conversão para conservar o rumo, de coração e olhos voltados para a meta escolhida (cf. Hb 12,2).
Somente enraizados em Cristo e inseridos na sua Paixão Salvadora, abraçando a Cruz como expressão máxima do Amor de Deus pela humanidade, é que podemos nos re-encantar com a Vida Consagrada em configuração com o Crucificado Jesus e humanizar nossas relações.
Não podemos, de fato, pretender anunciar aos outros a Palavra da Cruz, se antes não estiver ela impregnada a nossa vida.

“Chamou a si os que Ele queria” (cf. Mc 3,14-15)

São Paulo da Cruz “quis que seus seguidores vivessem uma vida conforme a dos Apóstolos e cultivassem profundo espírito de oração, de penitência e de solidão, para alcançarem a íntima união com Deus e serem testemunhas de seu amor.”
Viver a vida “conforme a dos Apóstolos supõe ter consciência de ser escolhido e chamado por Jesus para estar com Jesus e dele aprender, para ser enviados a pregar. É uma experiência que exige dinamismo, isto é, disposição para “ir ao encontro de Jesus”.
Quando falta a consciência de ser escolhidos e quando descuidamos de estar com Jesus, abraçados à sua Cruz, ficamos vulneráveis e espiritualmente anêmicos.
Isso se verifica quando nos apegamos aos nossos projetos pessoais em prejuízo do projeto comum e da missão específica da Comunidade.
Nas Constituições da Comunidade Alpha e Ômega encontramos um enunciado que deve nortear todo o viver de quem quer de fato proclamar: Deus , somente Deus , em tudo e sempre ! “Coloquemos sempre o projeto da vida pessoal em função do projeto da vida comunitária”. (C.50)
Outro sintoma da anemia é deixar-se conduzir pela lei do menor esforço: mínimo ou nada de oração comunitária, de retiro, de estudos e reuniões para planejamento e revisão de vida. Estabelece-se uma convivência passiva onde impera a “paz dos pântanos”: eu não mexo com você e você não mexe comigo.
Esses e outros sintomas põem em xeque a identidade da Comunidade. Se somos um grupo de homens consagrados para a missão, que desejam viver ao “modo dos Apóstolos” , temos que cultivar a capacidade de ser itinerantes para garantir que o Evangelho da Cruz será anunciado. A comunidade Apostólica é formada por homens Apostólicos, isto é, abertos e generosamente disponíveis para a missão. Quando isso parece difícil, o missionário precisa aplicar a si mesmo as palavras do Salvador: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, irá perde-la; mas, o que perder a sua vida por causa de mim do Evangelho, irá salva-la” (Mc 8,34-35;cf.Fp 5,5-11).
Neste sentido faz-se necessário a ascese proposta na Constituição 50 : “Nosso relacionamento com o outro seja sempre marcado pela justiça e caridade. Tenhamos respeito mútuo, principalmente, na participação das ações comunitárias”.
Disciplina que cada um impõe a si mesmo para criar intimidade com Deus e com os irmãos , pois quem diz amar a Deus que não vê e não ama o irmão a qual convive é mentiroso por isso nossas Constituições 48 também nos recordam: “Cremos na presença de Cristo em nós e no irmão e, embora ocasionalmente não experimentemos nenhuma ressonância sensível, lembremo-nos de que ele é Templo de Deus”. ( I Cor. 3,16-17).
A íntima comunhão com Deus nos mantém livres diante dos pretensos absolutos que a cultura moderna nos impõe. Permanecer com Jesus para aprender a fazer a vontade do Pai é uma experiência que nos liberta da síndrome de onipotência e divindade e nos diz: “Há um Deus e, este, não é você! ”
Essa experiência nos leva a “ouvir, hoje, a voz do Senhor (Sl 94) e a perguntar: “Onde queres, Senhor, que te preparemos a Páscoa?” (cf. Lc 22,8-9).

“Retirar com Jesus para contar o que estamos fazendo” (cf. Mc 6,30-31)

Para “aquecer o desejo de consagração” ou nutrir o encanto pela Vida Consagrada e requalificar nossa vida comunitária é necessário reservar tempo e criar espaço para estarmos juntos. Estar bem uns com os outros e unidos a Jesus é condição para o feliz êxito da missão. Por isso nos reunimos aqui. Queremos olhar no espelho da nossa vida para verificar se o nosso rosto vale dizer identidade, confere com a vida que escolhemos.
É preciso ter um olhar de compaixão, realista e esperançoso. Temos que ter a capacidade de olhar para o passado com gratidão. Olhar para o presente com ousadia na certeza de que “haverá um futuro para nós”.
Assim também nossa comunidade trás em suas Constituições 16a estas palavras para serem vividas e marcadas na alma : “ter como empenho único a visão de Deus e o andar sem olhar à direita ou à esquerda, ao futuro ou passado. Significa mergulhar, submergir, perder-nos na Divina Vontade; ver em cada acontecimento a mão de Deus que guia e age. Manter-se assim num estado de metanóia permanente, tanto de forma individual como comunitária, reconhecendo na prática da ascese um meio indispensável para caminhar mais facilmente para Deus, na disponibilidade total para a santidade, e assim saber encontrar na vida comunitária as condições para chegarmos ao pleno conhecimento e amadurecimento, “conforme a medida do dom de Cristo””
Nosso grupo tem proposta e tem testemunho de vida: é fecundo?
Esse processo de revisão pode ser feito a partir do tripé que configura a Vida Consagrada: Espiritualidade, Fraternidade e Missão.
Essas três dimensões precisam ser articuladas de forma coerente para que tenham força e sentido em nossa vida.

a) Espiritualidade:
“Se vivemos pelo Espírito, pautemos a nossa vida pelo Espírito” (Gl 5,25). A vida segundo o Espírito é uma vida de comunhão com Deus. A vida espiritual supõe cuidado e cultivo. Cultivar a espiritualidade para agir conforme o Espírito e produzir os frutos do espírito (cf. Gl 5,22-25). Quem vive segundo o Espírito passa pelo mundo fazendo o bem. Portanto, a verdadeira espiritualidade confere identidade, altera e modifica a vida para melhor. Uma autêntica vida espiritual humaniza as relações.
Santidade tem tudo a ver com sanidade. Ser uma pessoa sã, saudável, reconciliada e pacífica.
Os santos não são perfeitos. Mesmo os canonizados e colocados sobre os altares não são perfeitos. Mas são pessoas que se encheram de uma tal maneira da vida de Deus, santificaram-se de uma tal maneira que a Igreja os venera dessa forma. Então, o santo não é perfeito, ele participa de uma forma profunda da santidade de Deus, daquele que é todo Santo.
A busca da santidade, embora nos aproxime do perfeito e da perfeição, é simples busca de Deus, livre de toda glória humana, que amadurece cada vez mais conforme o homem vai se percebendo imperfeito e miserável e, portanto, dependente do perfeito. Na santidade as misérias nos fazem ser mais santos enquanto nos fazem depender mais de Deus.
A marca de um santo não é a perfeição, mas a consagração. Um santo não é um homem sem faltas, mas um homem que se deu sem reservas a Deus.
Ser santo é ser feliz! Embora a espiritualidade seja uma experiência singular, há também uma espiritualidade comum que herdamos da história e do carisma da Comunidade e que o próprio carisma Fundacional nos alicerça para esta busca de santidade.
Veja o que nos diz o baluarte de nossa Comunidade santa Madre Teresa de Jesus e que nos ajuda na demonstração de nossa honestidade na maneira de viver e verdadeiro início de vida comum, lembremo-nos sempre das últimas palavras de nosso baluarte Santa Teresa à suas filhas: “Minhas filhas e minhas senhoras, peço-lhes pelo amor de Deus que guardem com o maior cuidado a Regra e as Constituições; se as guardarem com a pontualidade e a obediência que devem, não será necessário outro milagre para canonizá-las. Não imite o mau exemplo que lhes deu e lhes tem dado esta má religiosa, e perdoem-me”.(Constituições 122)
Essa espiritualidade é cultivada na convivência e no modo de realizar a missão. Ela se expressa por atitudes e por sinais externos que revelam nossa identidade de consagrados. Neste sentido podemos perguntar: Quais características e sinais definem nossa espiritualidade?

b) Fraternidade: Amar-nos uns aos outros já é apostolado. A casa comunitária ou religiosa tem que ser o espaço para o cultivo da espiritualidade. Em comunidade, convivendo uns com os outros é que fazemos experiência de Deus.
Viver e crescer em comunidade é nosso desafio nesses tempos modernos de globalização que incentiva o individualismo.
Aceitar, acolher e respeitar o outro. Estabelecer o diálogo que inclui o diferente. Exercer o poder na forma de serviço gratuito. Passar pelo aprendizado da paciência, da tolerância e do perdão. Saber lidar com o conflito das gerações: Novos e velhos em comunhão de vida para favorecer a Missão. Ter a honestidade de que não podemos fazer só o que nos convém.
É necessário saber perder, abrir mão das minhas idéias e posições cristalizadas. Deixar a mania de achar que minhas idéias são a salvação do grupo. Para a nossa reflexão podemos ler: (Mt 5,43-48; Lc 6, 36-38: jô 13, 34-35: Cl 3, 12-17; Gl 6,2).
Quais os desafios que temos em nosso grupo na vida em comunidade? Estamos dispostos a enfrentá-los?

c) Missão:
“Ai de mim se eu não evangelizar” (1 Cor 9,16) Existimos na Igreja para anunciar a Paixão de Cristo que, morto na cruz e ressuscitado, salvou a humanidade. A cruz é expressão do amor de Deus pelo mundo. “Conscientes de que a Paixão de Cristo continua no mundo até Ele voltar em sua Glória, compartilhamos das alegrias e ansiedades da humanidade a caminho para o Pai. Desejamos participar das tribulações dos homens, especialmente dos pobres e abandonados, confortando-os e aliviando-lhes os sofrimentos. Com o poder da Cruz, que é sabedoria de Deus, animando-nos a iluminar e superar as causas dos sofrimentos em que se debatem os homens. Esta é a razão pela qual nossa missão se dirige para a evangelização, mediante o ministério da Palavra da Cruz, a fim de que todos conheçam a Cristo e o poder de sua Ressurreição, participem de seus sofrimentos e se assemelhem a Ele na morte para estarem com Ele na glória.
Quais as características do nosso apostolado que nos identificam como Missionários dentro de nossa missão profética da comunidade em sua missionariedade? Todo Carisma trás uma força profética.

Um itinerário possível...

Um Ícone: A Santíssima Trindade, Comunhão de Pessoas no Amor: Amantes, Amadas e Amorosas. Origem, Fonte e Horizonte da Vida;

Uma Meta: Jesus Cristo ( Hb 12,2; Fl 3,7-14; Gl 2,19-20);

Uma Senha: Eu sou amado pelo Pai Eterno que, em Cristo Jesus, me acolhe como filho na Luz e Força do Espírito Santo para que eu seja semelhante a Ele no amor (cf. Rm 8,14-17; Ef 1,3-4);

Um Caminho: O cultivo da Espiritualidade Cristã dentro do Carisma particular de cada Comunidade e Instituto religioso;

Um Objetivo: Evangelizar de forma profética e libertadora com renovada esperança, a partir da Comunidade Fraterna que é em si mesma proclamação explícita do Evangelho ( cf. At 2,42-47; 4,32-35; Jô 13,34-35; Rm 12,3-13);

Um Exercício: Aquecer o desejo da Comunidade, num contínuo processo de conversão, renovando o sentimento de pertença à Comunidade;

Uma Declaração: Eu sou um consagrado e sinto prazer de ser e fazer o que é próprio de uma pessoa consagrada. Sou Feliz!

com minha benção
Pe.Emílio Carlos+

(*) Apoio para o texto :
Constituições Alpha e Ômega
Constituições Passionistas

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