Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 23 de outubro de 2010

Comprar Deus?


Espiritualidade

Evangelho do 30º domingo do Tempo Comum.

Quem se encontrou com o Deus vivo alguma vez, desfrutou da sua amizade e saboreou seu amor, nunca se terá por justo, porque só Deus é justo; e aproximar-se do único Justo supõe fazer a experiência de comprovar nossa desproporcional diferença com relação a Ele. Saber-se pecador, reconhecer-se como não justo, não significa viver tristes, sem paz ou sem esperança, mas situar a segurança em Deus e não nas próprias forças ou em uma virtude hipócrita.

Alguém que verdadeiramente não orou nunca continuará precisando afirmar-se e convencer-se de sua própria segurança, já que a de Deus, a única fidedigna, não foi sequer intuída. E quando alguém se tem por justo e está inchado de sua própria segurança, isto é, quando vive em sua mentira, costuma maltratar seu próximo, desprezá-los "porque não chegam à sua altura", porque não estão no nível da "sua" santidade.

Temos, então, o retrato robô de quem, estando incapacitado para orar por estas três atitudes incompatíveis com a autêntica oração, como o fariseu da parábola, chega a acreditar que pode comprar de Deus a salvação.

A moeda do pagamento seria sua arrogante virtude, sua santidade postiça. Até aqui o fariseu.

Mas havia outro personagem na parábola: o publicano, ou seja, um proscrito da legalidade, alguém que não fazia parte do censo dos bons. E, como em outras vezes, Jesus o mostrará como exemplo, não para ressaltar morbosamente sua condição pecadora, mas para que nela resplandeça a graça que pode fazer novas todas as coisas.

Aquele publicano não se sentia junto diante de Deus, nem tinha segurança em sua própria coerência, tampouco desprezava ninguém.

Nem sequer a si mesmo. Ele só disse uma frase, lá do fundo do templo, na penumbra dos seus pecados: "Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!".

Belíssima oração, tantas vezes repetida pelos muitos peregrinos que, em sua vida de escuridão, de erros, de horrores, talvez também tenham começado a receber gratuitamente uma salvação que não se pode comprar.

Jesus nos ensina a orar vivendo na verdade, não no disfarce de uma vida enganosa e enganada diante de todos, menos de Deus. Tratar de amizade com quem nos ama é reconhecer que só Ele é Deus, que nós somos uns pobres pecadores que receberam o dom de voltar a começar sempre, de voltar à luz, à alegria verdadeira, à esperança, para refazer aquilo que em nós e entre nós possa ter manchado a glória de Deus, o nome de um irmão ou a nossa dignidade.

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo
o Evangelho deste domingo (Lucas 18, 9-14), 30º do Tempo Comum.

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