Somos chamados a amar o mundo.
E Deus amou de tal forma o mundo que lhe deu Jesus (Jo 3, 16).
Hoje, Ele ama de tal forma o mundo que nos dá ao mundo, a ti e a mim, para que sejamos o Seu amor, a Sua compaixão e a Sua presença através de uma vida de oração, de sacrifícios e de entrega.
Tomemos a palavra de Jesus a sério e sejamos contemplativos no coração do mundo porque, se temos fé, estamos perpetuamente na Sua presença.
Pela contemplação a alma bebe diretamente do coração de Deus as graças que a vida ativa está encarregada de distribuir.
As nossas vidas devem estar unidas a Cristo vivo que está em nós.
Se não vivermos na presença de Deus, não podemos perseverar.
O que é a contemplação?
É viver a vida de Jesus.
É assim que a compreendo.
Amar Jesus, viver a Sua vida no âmago da nossa e viver a nossa no seio da Sua.
A contemplação não ocorre por nos fecharmos num quarto obscuro, mas por permitirmos a Jesus que viva a Sua Paixão, o Seu amor, a Sua humildade em nós, que reze conosco, que esteja conosco e que santifique através de nós.
A nossa vida e a nossa contemplação são unas.
Não é uma questão de fazer, mas de ser.
De fato, trata-se da plena fruição do nosso espírito pelo Espírito Santo, que derrama em nós a plenitude de Deus e nos envia a toda a Criação como mensagem Sua, pessoal, de amor (Mc 16, 15).
Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love» (a partir da trad. de «Il ny a pas de plus grand amour», Lattès 1997, p. 26)
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
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