Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 11 de julho de 2010

AME VOCÊ- AUTOESTIMA

Amar a si mesmo não deve ser visto como egoísmo que é, na verdade, a incapacidade de amar.

Na maioria das vezes em que tenho lido ou ouvido falar sobre a necessidade que as pessoas têm de amar a si mes­mas, inicialmente, tenho a impres­são de que, para muitas pessoas, essa ação gera grande desconforto, senso de estar fazendo algo errado, e que aqueles que se arriscam nessa aven­tura fazem isso porque são egoístas. É oportuno refletirmos sobre o com­portamento típico de muitas pesso­as frente a essa questão. Parece que para esses indivíduos amar a si mes­mo é uma forma de individualismo e egoísmo. Portanto, esse ato deve ser desestimulado e evitado.

Talvez, por isso, há tantas pessoas que vivem se desmerecendo e são inca­pazes de tecer um comentário favorável sobre si mesmas ou até de receber um simples elogio, sem se sentir desconfortáveis e pensar que estão pecan­do. Porém, ser egoísta não é sinônimo de amar a si mesmo.

Na verdade, egoísmo é a incapacidade de amar. É um bloqueio severo na afetividade.

Amor próprio é uma necessidade básica do ser humano, que deve ser desenvolvida desde muito cedo na relação da criança com o seu meio familiar. Nos primeiros momentos de vida da criança, os pais atuam como espelhos que devolvem deter­minadas imagens ao filho.

Antes de adquirir qualquer noção sobre si mes­ma, a criança sente a percepção que os outros têm dela. Nesse momen­to, ela se percebe no reflexo do rosto da mãe, sobretudo no seu olhar. Aos poucos, esse olhar vai definir o valor que a criança se dará ao longo da vida. Quanto mais alto for esse valor, mais tranquilamente poderá desenvolver o amor próprio. Essas primei­ras experiências que o ser humano vivencia geram forte senso de valor ou desvalorização.

Desde os primeiros anos

Mas, a criança somente se sente valio­sa na medida em que é valorizada pelo olhar dos pais. Por isso, pode­mos afirmar que somente crescemos na medida em que, sendo amados, aprendemos que somos dignos e capazes de amar a nós mesmos.

Porém, quando os pais estão sem­pre opinando ou olhando a criança a partir de uma perspectiva negati­va, ou se a estão sempre taxando de inútil e incapaz, ou usando de zom­barias e ironia, estão formando nela imagem e conceitos negativos de seu próprio valor. O perigo que se corre ao colocar na mente da criança um conceito ou imagem desvalorizada de si mesma é o de criar a impossibilidade de perce­ber o verdadeiro valor que ela tem e, consequentemente,incapacitá-la na tarefa de amar a si mesma.

O ser humano somente poderá amar a si mesmo, quando se sentir realmente valioso para o outro. A gente só ama aquilo que tem valor.

Todo indivíduo precisa de amor (valor) para se manter vivo,mas quando alguém é severamente pri­vado do afeto paterno ou materno, abre-se grande ferida em seu inte­rior, causando pungente dor e gran­de vazio. E como não suporta bem a dor, poderá pensar, consciente ou inconscientemente, mais ou menos assim: "O causador da minha dor é o outro (pai e/oumãe), então não que­ro saber se ele existe. A partir de ago­ra VOU FICAR COMIGO MESMO e só que­ro saber de mim. Dane-se o outro!" Como mecanismo de defesa, esse tipo de atitude desenvolverá insensibilida­de para com o outro. É uma negação em busca de alívio da dor provocada pela sua privação.

Essa incapacidade de amar faz com que o indivíduo, em sua busca do último recurso para se manter vivo diante da dor, se feche, se centralize em si mesmo. Isso significa que ele só consegue ver, agir, pensar, fazer e viver em função de si mesmo. Tudo tem que girar em torno dele, porque só enxerga a si, age só para si, pensa só em si, vive como se só existissem seus desejos, necessidades, pensamentos e maneira de ver o mundo. Se você tiver a sorte de ser interessante a ele, possivelmente o perceberá, mas nun­ca se esqueça de que o real motivo sempre será o de se satisfazer.Enfim, o egoísta se coloca no lugar do amor. Em vez de tudo e todos gira­rem em torno do amor, o egoísta vive como se o mundo devesse girar em tor­no dele. "Já que não posso amar e ser amado, serei o amor!" Esse é o aforismo do egoísta, sua racionalização para ocu­par indevidamente o lugar do amor.

Para o egoísta, é mais importante o que ele pensa, sente e deseja. Não tem relevância o que o pai, irmão e ami­gos pensam. A tristeza, alegria ou dor que o outro sente não lhe faz a mínima diferença. É a política do "não-tô-­nem-ai". O outro que se vire. O sutil perigo de tudo isso é que nossa socie­dade confunde esse comportamento com a atitude de "amar a si mesmo.”


Círculo virtuoso

Muitas pessoas se deixam seduzir por essa ideia errônea de "amar a si mes­mo", conforme o status quo vigente.

Para nossa sociedade globalizada, gos­tar de si mesmo e fazer tudo o que der na cabeça, não importando o que isso possa significar para o semelhan­te. Assim, perde-se a noção do limite de direitos e do respeito mútuos. Cria-­se uma geração de seres humanos alie­nados de si, do próximo e da vida.

Por outro lado,quem é capaz de se amar não se aliena e quem ama a si mesmo vive para o outro. O ser humano existe na medida em que o amor de outro o valoriza, formando­-se assim um círculo virtuoso: por que sou valorizado, habilito-me a valori­zar, e, em valorizando, sinto-me valo­rizado. Esse círculo não é só legítimo como e imprescindível: ninguém pode existir sem ser para outro.

Esse círculo é a condição básica, indispensável, inadiável ao desabro­char do desejo e da necessidade de querer algo melhor para si e para o outro. Então, e somente então, eclode dentro do indivíduo um processo que denominamos amar a si mesmo.

Nesse processo, o ser humano pre­cisa se sentir amado, valorizado como pessoa, indivíduo único e especial. Cada um quer ser amado justamente por ser ele mesmo. É exatamente o fato de ser único, com suas experiências e emoções, com suas histórias de vida tão particulares e diferentes, que o torna tão especial. E ser espe­cial não o torna mais importante que ninguém, e sim, o faz mais conscien­te do quanto precisa fazer a diferença na vida dos outros. Quando rece­bemos amor, aprendemos que somos pessoas especiais, indivíduos que merecem ser felizes e, por isso, apren­dem a amar a si mesmos e aos outros. São pessoas que têm noção dos seus valores, de sua dignidade. Por isso se respeitam e, por se respeitarem, são capazes de amar.


Augusto César Maia.

Em Vida e Saúde.

autoestima

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