Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O RESPIRO DA ALMA











Nesses tempos as notícias assim como os fatos escorrem através dos canais de informação com uma rapidez impressionante, a tal ponto de confundir o homem e fazê-lo incapaz de procurar as respostas definitivas aos grandes interrogativos como o sentido de viver, de morrer, das temáticas do além, que sempre agitam o coração humano.

Capturado do próprio "eu" o homem perde a capacidade de compreender Deus porque é um argumento sem interesse imediato. A pessoa escrava do orgulho e do egoísmo não sabe quem é verdadeiramente, da onde chega e onde vai, nem ao menos conhece da onde provém as energias para enfrentar a vida. Abater este pérfido orgulho pessoal permite ao olhar de ir além do pequeno mundo pessoal para aquistar vitalidade, para abrir-se à Sabedoria, para instruir o coração e lançá-lo com ímpeto à conquista da vida eterna.

Cada ser tem em si o desejo de entrar diretamente em contacto com o divino, apesar de todas as representações propostas das Igrejas oficiais. Apagar este desejo para dedicar-se totalmente ao trabalho, aos negócios, à falta de tempo para não viver a condição de pessoa pensante, apaga o sol do espírito e introduz o ser na noite de angústia onde vive o terror e a escuridão.
A sociedade dos nossos tempos não parece favorir o crescimento da personalidade capaz de serenidade e de recolhimento no meio dos acontecimentos da existência.

Se fala muito da qualidade da vida, mas o número das pessoas estressadas e depressivas nunca foi assim tão alto. Existe também a tendência a formar indivíduos estandardizados, sem nenhuma originalidade, que absorvem todos as mesmas informações e consumam os mesmos passatempos.
A sociedade é também um mundo céptico, relativista, no qual os valores morais fundamentais são contestados.

Escreveu Pascal: "Os incrédulos que não encontraram Deus e que vivem sem procurá-lo são loucos e infelizes". Prossegue o grande filósofo e matemático: "E’ decisivo por toda a vida saber se a alma é mortal ou imortal, se existe um além depois da morte, se existe um Deus que nos acolhe e nos judica".

Esta prospectiva de vencer o infinito deve levar-nos a jogar a vida para vencer o magnífico prêmio de uma felicidade infinita.

Muitos, todavia, são contentes de um débil pensamento que nem satisfaz e nem completa a fome de espiritualidade, nunca definitivamente repleta porque è radicada na alma. E’ por isso essencial atingir às meditações para resgatar o fácil acomodamento, para trazer tantos frutos e uma nova luz a fim de iluminar a mente.

E’ necessário reencontrar através de uma renovada consciência de Si o sentido da vida. Precisa-se legar a relação com o Onipotente e com os irmãos, para regenerar aquela energia capaz de mover a consciência e encontrar o entusiasmo e o amor para o dom da vida.
E’ necessário estabelecer aquele diálogo da alma com Deus Criador através de um itinerário de fé e de esperança, para realizar aquela ponte espiritual entre o céu e a terra, indispensável para o crescimento espiritual e a dignidade.

Meditar sobre os assuntos que podem responder a interrogações: se a alma existe, sobre a acomodação, o pecado, o inferno, o valor do tempo, a Palavra de Deus e outros, reflexões indispensáveis para reativar o potencial de bem muitas vezes sepultado debaixo de uma grande indiferença.

Se pode percorrer, através das páginas que seguem, uma exploração, adapta a descobrir os elementos para uma reflexão pessoal e útil ao respiro da alma.

TIPIEZA OU INÉRCIA

Quem é frio, com o tempo pode vir a conhecer o seu pecado e rever-se, mas quem não é nem quente e nem frio, quem dorme espiritualmente não pode ser suportado por Cristo que o vomita da sua boca.

Então, se credes de querer bem ao Senhor somente porque não cometes pecados graves ou porque fazes qualquer ação de bem e outros em comparação são piores de ti, e te consoles pensando: "Não sou ruim como os outros, desonesto, avaro, escandaloso, às vezes faço jejum, de vez enquando me aproximo aos Sacramentos", estás errando. Poderias fazer ainda mais! E depois, tens certeza que as tuas intenções são justas? Afirmes de não ser em pecado mortal, mas aqueles veniais, quantos cometes?

Em todos estes anos não progredistes nas virtudes, nem percorrestes a estrada indicada por Jesus no Evangelho que te terias inflamado de amor; invez te encontres na indiferença, repleta de ingratidão e não pensas concretamente à tua alma.

A tua tepidez pode se transformar em um tremendo mal. Pode cegar-te a vista espiritual e levar-te à considerações erradas que te induzirão a te fazer pensar justo com a tua consciência e com Deus. Na realidade, a tepidez da nojo ao Senhor: "Conheço as tuas obras: tu não és nem frio nem quente, antes fosse. Mas já que és tépido, não és, isto é, nem frio e nem quente, estou para vomitar-te da minha boca" (Ap 3, 15-16).

Todavia, se notaste em ti tepidez no caminhar atrás a Jesus, se o fervor de um tempo se dissolveu e agora te sentes triste, experimentas remorsos, não estás bem, chegou o momento de remediar sem nenhuma dúvida.

O remédio, o único, é a oração, o arrependimento dos pecados, a súplica para obter da Jesus piedade. Este é um percurso seguro para abrir a porta da própria alma a Deus. Lembra-te que a oração é um meio eficaz para a conversão e a salvação.

Sem este necessário aviso o que acontecerá? Queres ser surpreendido pela morte depois de uma vida transcorrida na tepidez? A árvore que não produz frutos é inútil e deverás dar conta do teu agir diante ao tribunal de Deus; ou seja, do bem que era nas tuas possibilidades e do mal reversado sobre os irmãos.
Depois destas considerações e diante à tua inércia, porque não recorres à infinita Misericórdia de Deus para obter ajuda e iluminação? Sem estas ajudas serás afundado nas tentações, e que será de ti?

Na parábola evangélica, onde o servo que tinha recebido um só talento foi fazer um buraco no terreno e escondeu o dinheiro do seu padrão sem fazê-lo frutificar, ao retorno do Padrão o servo preguiçoso foi colocado fora nas trevas; lá será choro e esfregar de dentes. Atenção para que não aconteça a ti!

A CONVERSÃO REQUER A CONVINÇÃO DO PECADO

Nos nossos tempos a sociedade de caráter libertino propôs conceitos materialistas contrários ao homem com o propósito de esvaziar de todos os significados a palavra "Pecado", apesar do pecado ser uma ofensa a Deus, um afronto à razão, um ataque à consciência e um delito para a alma. Eles afirmam que o pecado deve permanecer no passado, agora em tempo de progresso, é justo e licíto satisfazer livremente todas as concupiscências sem olhar ao moralismo.

Então, podeis afirmar de terem visto um assassino contente, um adúltero fazer feliz à sua outra metade e um seminador de ódio recolher amor?

Os dez mandamentos não são proibições feitas por Deus, severo e desejoso de impor a sua lei, mas um avertimento sobre aquilo que nos faz afastar Dele, do bem, da felicidade. Nos fazer gente , homem , pessoas humanizadas.
Observando o decálogo se tem a oportunidade de evitar prepotências, enganos, desfrutamentos, maldicências e toda uma série de atos que teriam um poder positivo também para toda a sociedade civil. Se sabe que a vanidade, a sensualidade, o apego às comodidades e aos prazeres conduzem em primeiro lugar à insensibilidade e depois ao orgulho, à avaricia, à ira, à luxúria, à preguiça, à inércia que, se repetidos em ações quotidianas, geram vícios, inclinações perversas e escravidão. Cada desordem tem como origem uma paixão que, ligada à concupiscência, corroi a luz do intelecto.

E’ triste zombar, ofender, roubar porque conduzem consequentemente àquela ruindade que reflete o nível do próprio egoísmo.
Graves são as faltas carnais, aquelas espirituais, do pensamento, da palavra que escurecem, turbam, enfraquecem a alma. Sem da vida a mais pérfida, a mais maligna é o orgulho porque tira a luz da alma, a corrompe no juízo, a liga em modo tremendo ao dinheiro e à avaricia, faz amar às corrente humanas, faz encontrar delícia nas espinhas que ferem.

Um pecado a ressaltar é o "escândalo" que induz outros a cometer um pecado mortal com um dano incalculável à alma deles. As palavras de verdade do Evangelho deveriam fazer refletir quem está na culpa: "Coitado do homem que per culpa sua acontece o escândalo! Seria melhor para ele que lhe fosse amarrada no seu pescoço uma roda que vem girada por uma mula e fosse mandada nos abismos do mar" (cfr. Mt 18, 6-7).

Existe, além dos vícios capitais e aos pecados mortais, o pecado venial que, mesmo sendo o fruto de uma leve falta, provoca um desvio a uma moral irrepreensível, enfraquece a caridade, obstácula os progressos da alma e, se vem repetindo, ataca a vontade e predispõe ao pecado mortal. O pecado, é bom evidenciá-lo, é essencialmente uma ofensa a Deus, ao amor, à caridade.

Está escrito: "amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento mais importante deste" (Mc 12, 31).

E’ bom, portanto, impedir às paixões de apagarem a luz da fé e de serem livres de interrogar a consciência sobre as faltas, porque agir em modo irrepreensível depende exclusivamente da nossa vontade.
Precisa-se afastar de nós a vanidade e as mentiras. Precisa-se vigiar com o intelecto sobre o que é bem e mal e seguir as palavras de Jesus: "Sejais perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste" (Mt 5, 48). Todavia para aquistar as virtudes e obter a vitória sobre as imperfeições é necessário a ascensão espiritual.

Por isso devemos escutar quem é aval da misericórdia de Deus, porque o seu único escopo é de nos fazer abandonar a estrada do pecado para uma conversão ao amor. Não deixemos para amanhã aquilo que se pode fazer no presente.
Tenhamos como nosso companheiro o temor de Deus e pecaremos de menos. Se sabe que o pecado afasta o amor, o bem e as virtudes; por isso se desejamos restabelecer a união com Deus, devemos atuar uma sincera contrição e arrependermos dos males cometidos.

REFLETIR:

Entra novamente em si mesmo e consideras que o pecado mortal é um mal imenso, e não podes negar de conhecê-lo. Frequentemente te disseram que o pecado é o mal pior que se possa fazer, porque traz uma malícia quase infinita que ofende e entristece Deus.

Apesar disto tu ti rebelaste desprezando a amizade de Deus, faltou de respeito e causou aflição ao Seu coração! Lançaste um desafio: "Porque devo escutar a tua voz? Eu não te conheço e não quero servir-te".

O teu comportamento exprime um pensamento comum: "Senhor, tu mi convidas a viver segundo a tua lei, todavia quero viver como me agrada. Eu desejo ter as minhas satisfações e por isso não quero escutar-Ti".

Ah, mísero, pobre e cego! Tu, como podes dar tantas injúrias ao Senhor? Que mal te fez e porque o ofende deste modo? Diga-me que coisa podia fazer a mais para o teu bem? Ele que te donou muitos talentos, que te escolheu como amigo e também como filho, tu como o agradece? Com o pecado e a injúria! Não credes que outras pessoas, se tivessem recebido as mesmas Graças, O teriam correspondido com muito fervor?

Para um cristão a ofensa a Deus é um ultraje horrendo. Tu que deverias defender Deus das muitas ofensas do mundo, tu que com o exemplo deveria conduzir outros ao seu amor, como tens a coragem de ofendê-lo? Não uma vez mas repetidamente, e instigou outros a fazê-lo.
Ah quanta malicia? Ah que ingratidão! Ah que perfídia! Não eras digno das suas graças e iluminações, merecias cada condenação e mesmo assim Ele te suportou. Agora o Onipotente te chamas à penitência e tu? Continuarás a ofendê-lo?

JUÍZO DIVINO

Diante ao tribunal de Deus também aqueles que estiveram longe da Igreja, deverão dar conta seja das iluminações, seja dos meios que Deus lhes concedeu para conhecer a Verdade e converter-se.

Oh cristão, como farás Deus com ti? Qual exame rigoroso Deus deverá fazer-te? Vens, te dirá, e me digas todas as tuas culpas e todos os males que fizeste. Serão evidenciados a gravidade dos teus pecados cometidos no tempo e em cada lugar, as circunstâncias e o numero deles, até os mais escondidos, e cada olhar e cada palavra.

Deverás dar conta das culpas, também aquelas provocadas com escândalos e maus conselhos. Deverás dar conta do bem não feito e que deixou para lá sem pensar. Uma só destas faltas será suficiente para a danação eterna, portanto, porque não experimentas logo já que não conhece o tempo que te resta para o juízo. Na hipótese que hoje, nessa mesma noite, chegue a morte e Deus te chame a dar conta do teu comportamento, que será de ti?

Se os justos se salvam com fatiga que será de ti que vive como pecador, como corrupto e como ímpio? Tu que és repleto de Deus com dons sublimes, que teve graças em abundancia e sobre abundancia de Talentos, porque não encontrou o tempo ou talvez a coragem para servir o teu Senhor? Lembra que, a quem muito Deus deu, muito lhe será cobrado.

Então, se naquele dia, se naquele tremendo momento não quererás sustentar o rigoroso juízo de Deus, e não experimentar a Sua ira contra os teus pecados, judicas agora tu mesmo. Tira da tua alma aquilo que é contra a Sua lei e enfeite-a com as mais belas virtudes. Deus te adverte em tempo, porque não deseja outra coisa que o teu bem.

Qual desculpa tu exibirás naquele dia, a ignorância? A Deus que te doou tantas Graças e iluminações que se correspondidas te teriam conduzido à salvação, tu levarás como desculpa a fragilidade humana? Muitos e mais fracos de ti foram tentados, em condições piores da tua, apesar de terem feito o bem para si e para os outros. Talvez lhe dirás que tantos viveram como ti? Deus te responderá que muitas vezes Ele te avisou por meio dos seus Ministros a desprezar o respeito humano, a faz-te violência para não seguir as modas do momento.

Oh quanto será naquele momento a tua confusão? Então quererás ter tempo a disposição para chorar as tuas culpas e cancelá-las, agora que o tempo terminou definitivamente. Deus, , será obrigado a mandar-te embora para sempre da sua esplendida presença. Pensa, agora seriamente...

TREMENDA VERDADE

Jesus fala repetidamente do fogo inextinguível, que está reservado a quem até o final da vida rejeita de crer e converter-se e onde possam morrer seja a alma como o corpo. Jesus anuncia com palavras severas que Ele "mandará os seus Anjos, os quais recolherão... todos os operadores de iniqüidade e os mandarão no forno ardente" (Mt 13, 41-42) e que pronunciará a condenação: "Vai embora, longe de mim, malditos, no fogo eterno!" (Mt 25,41) – Catecismo n. 1034.

Quem é destinado ao inferno permanece para toda a eternidade, porque daquele lugar não é possível sair. Ao fogo eterno são condenados todos os operadores de escândalos e iniqüidade. Naquele lugar obscuro, cheio de terror, sofrimento e vergonha, se sentem gritos horrendos, ali se esfregam os dentes, mas o tormento maior é a ausência de Deus. Os malditos estão imersos naquele horror para a eternidade onde o tempo de milênios é um nada, porque tudo recomeça sempre no eterno presente.

O remorso de não ter querido fazer o bem, ligado à lembrança das culpas cometidas, ficará tormentando em uma medida sem tempo. Ficará, também, a imensa tristeza de ter adorado os ídolos da terra que por baixo, devagar, abriram a estrada da luxúria e aquela dos sete apetites da carne. Agora, nesta treva e nestes tormentos, onde estão os passados divertimentos e satisfações?

Tu pisaste na lei de Deus e da moral, agora o teu padrão é o ódio e te tormentes e te angustias na lembrança de um amor perdido para sempre, e aquele sempre que foi repleto di traição para com o teu Senhor, te estará diante à alma para toda a eternidade.

A realidade do inferno foge à nossa mente porque não existe nada igual sobre o planeta terra. Se podem somar todos os sofrimentos provocados da chama ardente, do gelo, da fome, da sede, de qualquer tipo de laceração também as mais lancinantes, do mesmo sofrimento de agonia, mas todas estas tribulações são um nada se comparadas ao sofrimento de horror daquele lugar.

Porque permaneces cético e não queres crer naquela tremenda verdade? Agora não te preocupas de percorrer a estrada da virtude para obter o Paraíso, depois conhecerás a tua culpa quando serás caçado daquele lugar maravilhoso e cheio de gáudio que é o Paraíso. Então, e somente naquele momento se abrirão os olhos espirituais da cegueira e imensa será a tua desesperação.

Agora estás ainda em tempo para mudar a tua vida, por isso não esperar o momento quando não poderás fazer mais nada.
Não te iludir pensando que o Senhor no final perdoará facilmente todas as tuas culpas, pode ser, invés, que a Sua justiça te condenas e ti jogues naquele horrível abisso de desesperação da onde não poderás nunca mais sair.

Te convertes e recomeces a orar a Jesus a fim de que tenha piedade de ti. Escuta no profundo da tua alma e pedes a ela se é disposta a sofrer por toda a eternidade. E’ preferível para ti preparar-te a fugir todas as ocasiões que induzem ao pecado. Se ainda não te é possível invoca o nome de Jesus, Ele te dará a força e não serás desiludido.

O FIM DO TEMPO

A morte põe fim à vida do homem, àquele tempo aberto para acolher ou rejeitar a Graça divina aparecida no céu. O Novo Testamento fala principalmente na prospectiva do encontro final com Cristo à sua segunda vinda, mas afirma também, em diversas vezes, a imediata retribuição que, depois da morte, será dada a todos de acordo com as suas obras e à sua fé. (Catecismo 1021)

No tempo em que deixarás esta terra, o teu dinheiro e as tuas propriedades de quem será? Com o final do tempo cada coisa deste mundo terminará e com ela cada engano, então te darás conta de quanto era fátua a riqueza terrena, o respeito humano, a dissipação naqueles prazeres que tanto almejavas e te empenhavam! Na nova dimensão serás obrigado a admitir que tudo era vanidade e aflição do espírito. Ali conhecerás a grandeza das graças recebidas com o dom de Deus e da ti não esperados, conhecerás o teu egoísmo, a tua soberba, a gravidade das tuas inumeráveis culpas e não saberás onde te esconder pela vergonha.

De repente, tu ti encontrarás sobre a porta da eternidade. Agora, quererias não ter perdido tempo em coisas fúteis, freqüentando más companhias, passando momentos em conversações ou em ocupações que não eram convenientes para um cristão, enquanto podias investir o tempo para o bem e para o Santo Timor de Deus. Aí serias feliz!

"Não sabeis como será o amanhã a tua vida! Sois como vapor que aparece por um instante e depois desaparece! (Gc4-14). "Somos como a erva dos tetos: antes que seja arrancada, se seca". (Sal 128,6)

Não devias perder o tempo quando eras vivo; não sabias que a vida é como um relâmpago e tudo acaba? Não sabias como transcorrer o tempo e os dias te pareciam muito longos; e agora és feliz?

Bem, enquanto somos no caminho da vida se chegasse de repente a morte, como nos encontraríamos? Existe um motivo plausível para não agir nos bons propósitos e evitar o arrependimento de ter perdido para sempre a felicidade quando seremos em uma dimensão sem tempo?

Deus, que nos ama loucamente, nos exorta a fazer o bem antes de terminar o tempo, antes que a eternidade nos surpreenda, caso contrário virá a noite onde não poderemos mais operar. E’ bom lembrar que nada é mais precioso do que o tempo: "Passam os dias da salvação e ninguém pensa que o dia passa e não volta mais" (São Bernardo).

Não é bom deixar para amanhã aquilo que é possível fazer hoje: "Confiais na tua malicia... Te cairás em cima uma calamidade que não poderás evitar" (Is 47, 10-11).

NASCENTE DE VIDA

"Como a chuva e a neve descem do céu e não retornam sem ter irrigado a terra, sem tê-la fecundado e feita germinar, para que dê a semente ao seminador e pão para comer, assim será da palavra saída da minha boca: não retornará a mim sem efeito, sem ter operado aquilo que desejo e sem ter feito aquilo pela qual a mandei". (Is 55,10-11).

A Palavra de Deus ilumina a alma e dá as razões para viver e a luz para guiar os passos sobre o caminho da vida. A Palavra representa em si um tesouro, a Palavra é profunda e não se pode nem se deve ler com superficialidade como um qualquer jornal ou livro de aventuras, mas vai lida com reflexão, quase ruminada no intelecto para procurar na meditação a iluminação e o recôndito significado.

A Palavra de Deus é essencialmente amor e a sua chave de leitura é o amor, é ele que pode tirar o véu e revelar inteiramente as Sagradas Escrituras, cuja profundidade ultrapassa a inteligência humana, porque a essência é divina. Nestas profundíssimas palavras Deus, na verdade, nos ensina a viver dignamente, a descobrir os seus múltiplos dons que estão em nós.

Não se deve escutar a Palavra de Deus e depois deixá-la escorrer como a água sobre a rocha, sem nada assimilar. Este modo de fazer evidencia um grave problema de instrução espiritual que ocorre absolutamente suprir, porque a ignorância é uma grande inimiga da fé. Se compreende que para entender e saborear a Palavra é necessário habituar-se a escutar através de um profundo silêncio interior, porque Deus usa a voz da consciência. Eis porque a voz do Onipotente não pode ser escutada daqueles que tem pressa, dos superficiais, dos distraídos. Para estes não chegaria nem uma voz potente como o rumor de um relâmpago e assim a Palavra se apaga e é inútil.

Na leitura é necessário humildade e disponibilidade para acolher rapidamente cada iluminação, compreende cada pequeno movimento do coração que dê sinal da presença de Deus. E é este silêncio interior que ao momento oportuno a luz divina virá a iluminar um passo per cancelar uma dúvida. Debaixo desta luz estará a sensação que Deus nos falou.

As vezes a Palavra ilumina a inteligência e acorda a vontade, guia os passos para entrar em comunhão através da fé e do amor com Deus. Se trata porém de livrar-nos da falsa humildade e de olhar no rosto os Talentos que Ele nos doou, somente assim seremos capazes de ativar aquele reconhecimento que passa através do dom de nós mesmos para nos inflamar pelo Seu amor. Nas trevas, a inteligência é tortuosa, é incapaz de oferecer um suporte às exigências da alma, não consegue encontrar uma rota segura no escorrer da existência. Por esta razão é necessário atingir com todo o coração à Palavra de Deus, nascente de toda sabedoria de vida eterna, que escorrerá para sempre e que nenhum ser humano poderá fazer secar.

Nem vai esquecido que devemos absolutamente reconhecer até no fundo a nossa miséria diante a grandeza de Deus para receber o Seu perdão. A Palavra mesma pode purificar e curar cada miséria. Meditada dia após dia, pode nos plasmar e nos fazer transformar em pessoas maduras. Deus nada impõe, nem uma possível tua cura, mas para o livre arbítrio, deixa as suas amadas criaturas a faculdade de aceitar a Sua ajuda.

Não me devo iludir se a Palavra de Deus não tem nenhum efeito em mim, se não deixa nenhuma traça, se não a sinto no meu coração, é porque vem pedido um ulterior amadurecimento. E’ este o momento de pegar um sério caminho e pedir ao Espírito Santo de fazer descer o Seu ardente fogo sobre a minha vontade, a fim de que me guie à procura do amor de Deus.

O amor em si ultrapassa qualquer esquema racional e é aquele que deseja o coração, portanto porque não consentir ao coração de gritar a Deus e de pedir com força e humildade, a verdadeira capacidade de amar? Esta é a meta que deves alcançar, mas é um caminho árduo e alto da gerar vertigens. Colocado assim alto que ultrapassa os céus até alcançar o coração ardente de Deus, da onde inicia cada nascente de vida.

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