Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 31 de julho de 2010

NOSSA SENHORA E O VALOR DA ORAÇÃO


Numerosas pessoas não entendem o imenso valor da oração.
Mas, quando bem feita e em conformidade com a vontade de Deus, tem um valor que toca o infinitoNossa Senhora recomendou rezar o terço todos os dias, independente de você ser atendido ou não.
“Rezei e nada consegui! Até que rezei mesmo, mas não fui atendida! Se tivesse trabalhado, em vez de rezar, teria utilizado melhor o tempo!”Desabafos do gênero, ouvi algumas vezes durante a vida, mas este caso concreto era mais grave.
A senhora que assim se exprimia era piedosa, mas com formação religiosa muito deficiente, transpondo a mentalidade comercial ao campo religioso: “Eu dei X de oração. Por que Nossa Senhora não deu X de resposta ao meu pedido?
”Assim formulado, Nossa Senhora seria a injusta, e ela a prejudicada da história.
Mas, tendo enveredado pelo caminho do desabafo, nada detinha essa mulher: “E com Nosso Senhor Jesus Cristo é a mesma coisa. Fui ao santuário tal e rezei, sem nenhum resultado”. E não me espantou que, devido à sua péssima formação religiosa, ela ainda se saísse com um argumento assim: “A Bíblia diz ‘pedi e recebereis, batei e se abrirá para vós’. Eu fiz tudo isso, e nada”.
Aproveitando uma pequena pausa dela para respirar, contra-argumentei:— Mas, dona Fulana, será que a Bíblia diz “pedi e recebereis na hora”? Ou diz “batei e se abrirá para vós imediatamente?”
A senhora não acha que, se a promessa fosse assim formulada, Deus teria passado todo seu poder para nós?
Se a pessoa que pede vai sempre receber tudo o que pede, e imediatamente, nós teríamos todo o poder na mão!
Levou certo tempo para ela se recuperar, mas logo voltou à carga:— É injusto! Eu até que rezei mesmo!
Acredito que a senhora rezou de fato, mas será que a sua atitude foi a mesma que tomava a Santíssima Virgem quando rezava?
Isto a pegou de surpresa, pois imediatamente perguntou:— E qual era essa atitude?
A senhora veja, por exemplo, como ela agiu nas bodas de Caná. Pediu ao seu Divino Filho para transformar água em vinho. É um pedido difícil de atender, pois é milagre mesmo, além do mais em público. Nosso Senhor não respondeu sim ou não. E o que fez Ela? Disse aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Ou seja, Ela condicionou seu pedido à divina vontade de Nosso Senhor.
Será que a senhora condicionou seu pedido a que fosse do agrado de Deus?
Ah, não! Não venha com essa! A Bíblia diz ‘pedi e recebereis’, nada mais.
Exatamente. A Bíblia diz só isso. A Senhora percebeu que não acrescenta ‘recebereis exatamente o que pedistes’?
Como assim? Eu peço uma coisa e recebo outra?
A senhora pede X, mas Deus, na sua Sabedoria, vê que isso não lhe fará bem, mesmo que a senhora ache que sim. E então Ele, que é justo, dá outra coisa que, esta sim, é boa.
Ah, não! Isso não vale! Eu quero o que pedi!— Então procure na Bíblia, ou em qualquer outro lugar, uma promessa nos termos que a senhora diz.
Não vai encontrar nada.A saída dela foi típica: Puxa! Não esperava isso do senhor. Isso desestimula as pessoas a rezar. Ninguém vai querer rezar, após ouvir uma explicação como essa.
Aprendi a duras penas, durante a vida, que uma pessoa habituada a usar argumentos emocionais costuma ser impermeável aos argumentos lógicos. Portanto, decidi usar um argumento emocional, um exemplo que a tocasse de perto.
Quando seu filho pede uma motocicleta, o que a senhora faz? Uma primeira possibilidade seria dizer a ele: “Absolutamente, jamais vou lhe dar uma motocicleta, porque em nossa cidade isso é perigosíssimo, e não quero ver você morto”.
Outra seria procurar ganhar tempo, sugerindo a ele trabalhar, para depois poder comprar um carro; explicar um pouco os perigos de um acidente e suas conseqüências físicas e psicológicas; poderia até dar a seu filho outra coisa, na esperança de que ele tirasse da cabeça essa loucura da motocicleta.
Ante o silêncio, decidi continuar com o argumento.
Toda mãe quer o bem do seu filho. Pode dar a motocicleta, mas se não o faz, é por motivos reais. Fica constrangedor apresentar uma negativa por razões que o filho não percebe ou não entende. Seria muito diferente se o filho pedisse a motocicleta, mas deixando à mãe a possibilidade de atendê-lo ou não. Mais ou menos assim: “Mãe, gostaria de ter uma motocicleta, mas depende de a senhora achar que é conveniente ou não”.
A senhora não lhe ficaria grata? Não aproveitaria para apresentar-lhe suas razões com calma e carinho? E não ficaria predisposta a atender o próximo pedido de um filho tão compreensivo?
Coitada da minha interlocutora! Ficou abalada mesmo. Limitou-se a dizer: É.
A vida é mesmo complicada!O amor de Deus acima de tudo.
Devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná, e rezar com confiança e perseverança.Uma religião baseada em emoções não corresponde aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. É claro que pode haver boas emoções, que nos ajudam na vida espiritual, e devemos saber aproveitá-las com critério.
Mas não fazer das emoções o fundo mesmo da religiosidade. A Religião católica é magnificamente lógica, e devemos ter uma base doutrinária lógica, inclusive para saber separar as boas emoções das falsas.
Portanto, passei ao contra-ataque apostólico.
Não entendo a sua decepção. Pelo contrário, a senhora acaba de encontrar a chave para abrir a porta dos tesouros do Céu.
Se aceitamos o primeiro Mandamento, que é “Amar a Deus sobre TODAS as coisas”, amaremos também os planos que Ele tem para nós.
Eu sou imperfeito, portanto o plano que fiz para minha vida pode ter defeitos.
Mas o plano que Deus traçou para mim, esse sim, é perfeito.
E Deus quis que certas coisas boas, que estão nos planos d’Ele, só as recebamos se rezarmos.
Devemos rezar com perseverança. A frase da Bíblia “pedi e recebereis” é uma promessa, uma tremenda promessa.
Nosso Senhor afirma que vamos receber.
Sobre isso não há dúvida. E a bondade d’Ele chega até o ponto de, mesmo se pedimos o que não nos convém, utilizar esse pedido para nos dar outra coisa que nos convenha.
Todo bom católico trata de recorrer à oração tanto quanto possível. Justamente porque ela traz consigo a aplicação de várias doutrinas fundamentais de nossa Religião.
Para começar, se rezamos é porque reconhecemos precisar de Deus. Não somos independentes d’Ele, e além disso somos falhos. E o que não podemos ou não conseguimos fazer, pedimos a nosso Deus que o faça por nós.
Isto chega ao ponto de termos na Igreja ordens religiosas cuja única ocupação é rezar o tempo todo.
A oração é um ato de humildade. É também um ato de caridade. Se amo a Deus, desejo que todos cumpram sua vontade, e peço-Lhe por aqueles que são rebeldes a ela.
Muitas vezes não consigo, por mim mesmo, convencer outras pessoas de que isto ou aquilo que fazem é errado. Mas Deus pode fazê-lo. E às vezes Ele só espera minha oração, para fazê-lo.
Se em todas as épocas da História foi preciso rezar, mais ainda agora, tendo em vista a imensa crise em que nos encontramos. Não é à toa que nas aparições de Fátima Nossa Senhora insiste na penitência e na oração.
É fácil entender por que Ela pede penitência, pois, se inumeráveis pecados são cometidos, é justo que se faça penitência para repará-los.
Mas por que oração?
Porque são muitos os cegos que nada pedem a Deus, e julgam que podem levar uma vida sem Ele. Acabarão caindo no abismo.
Mesmo que a pessoa peça algo inútil para si mesma, acabará recebendo graças para sua salvação.
Nada mais importante do que isso. E a ferramenta para consegui-lo, temo-la à nossa disposição. Devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná, e rezar com confiança e perseverança. Nossos pedidos serão atendidos da melhor forma possível.
A oração, sobretudo se feita através de Nossa Senhora, Medianeira de todas as graças, nos põe em comunicação com Deus, nos fortalece na virtude, nos ajuda a vencer os defeitos, nos prepara para o Céu.
Daí Santo Afonso Maria de Ligório dizer: “Quem reza se salva, quem não reza se condena”.

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