Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 27 de julho de 2010

EU SOU DE CRISTO, EU PERTENÇO A CRISTO



Isaías 44,1-5: Tu és meu!
«Mas agora ouve-me, Jaco, meu servo, Israel a quem escolhi: eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorre: Nada temas, Jacob, meu servo, meu querido, que eu escolhi. Vou derramar água sobre o que tem sede, e fazer correr rios sobre a terra árida. Vou derramar o meu espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. Crescerão como erva junto das fontes, como salgueiros junto das águas correntes. Um dirá: ’Eu sou do Senhor’; outro reclamará para si o nome de Jaco; outro se tatuará no braço: ’Pertenço ao Senhor’, e receberá o sobrenome de Israel.» (Isaías 44,1-5)

A ideia de pertencer a alguém poder-nos-ia parecer apenas negativa.
Será que não parece contradizer as nossas aspirações, sem dúvida justas, à liberdade e à autonomia?
Ela parecia muito negativa para o povo ao qual se dirige a mensagem do profeta, povo em exílio, submetido ao poder de outro: um povo que já não pertence a si próprio.

Ao mesmo tempo, o Evangelho não parece convidar-nos a libertarmo-nos de toda a pertença, mas antes a escolher o mestre que servimos. E se refletirmos sobre isto, descobrimos que a nossa vida quotidiana é feita de pertenças múltiplas.

Algumas somos nós que as reivindicamos. Outras parecem-nos desejáveis, mas as portas que lhes dão acesso continuam fechadas ou abrem-se apenas depois de um tempo de espera ou após termos prestado provas.

Deus não age assim. Ele escolheu-nos «desde o seio materno», desde sempre, antes que tivéssemos tempo de fazer ou merecer o que quer que fosse.

Deus diz um sim incondicional ao povo a quem ele chama «seu servo», que ele «libertou» de uma dura servidão e que por isso lhe pertence.
Esse «sim», que ele diz também a cada um de nós, torna-se fonte de vida: ela sacia a nossa sede de reconhecimento e de amor; ela pode jorrar mesmo no meio dos nossos desertos, e não secará.

Quando tomamos consciência deste sim de Deus, tornamo-nos testemunhas desta pertença e cantá-la-emos tal como as testemunhas neste texto; poderíamos juntar-nos ao canto de alegria que o Apóstolos dos gentios cantou e propunha à nossa alma: «eu sou de Cristo, eu pertenço Cristo».

II Coríntios 1,18-20 Um sim sem condições

Mas Deus é testemunha de que a nossa palavra dirigida a vós não é «sim» e «não.» Pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, aquele que foi por nós anunciado entre vós, por mim, por Silvano e por Timóteo, não foi um «sim» e um «não», mas unicamente um «sim.» Nele todas as promessas de Deus se tornaram «sim» e é por isso que, graças a ele, nós podemos dizer o «ámen» para glória de Deus. (2 Coríntios 1,18-20)

Diz-se muitas vezes que aquilo que os seres humanos mais desejam é amarem e serem amados.
Mas o que é o amor?
O amor pode comportar sentimentos, mas o amor não é um sentimento. Eu sei que sou amado quando alguém vê quem eu sou e afirma-o. Sou amado quando alguém consegue discernir, para lá das minhas qualidades e dos meus defeitos, a pessoa única que eu sou, e diz sim a essa pessoa.

Ser amado, então, é ouvir um sim que eu não mereci, um sim que não resultou ou foi condicionado pelas vicissitudes da existência. Um sim destes foi sempre muito difícil de pronunciar pelos homens. Nos nossos dias, tornou-se quase impossível.

Neste texto, S. Paulo diz-nos que Deus disse este sim a cada um de nós. Na raiz do nosso ser, encontra-se o sim sem condições de Deus àquilo que nós somos, e é esse sim que faz de nós seres vivos.

O sim de Deus manifesta-se antes de mais pelo fato de existirmos. Ao criar-nos, ao chamar-nos à existência, Deus diz-te, a ti e a mim: Eu quero que existas, tu és precioso aos meus olhos. E, através da história contada na Bíblia, Deus mostra o seu sim ao continuar a oferecer ao seu povo a vida em plenitude, apesar das infidelidades.

Mas será que, um dia, Deus ficará cansado das nossas recusas?
Chegará o seu sim a um limite?
Não, diz S. Paulo, porque ao enviar o seu Filho que deu a sua vida por nós, Deus mostrou que o seu sim é um sim até ao fim. Quando se dá a vida por alguém, dá-se tudo, de uma vez por todas (ver João 15,13).

Este sim definitivo, sem condições, que Deus diz em Cristo, torna possível o nosso sim de resposta. É por isso que S. Paulo continua: Graças a Cristo podemos dizer o nosso «amém», isto é, o nosso sim a Deus para a sua glória.

E dizemos sim a Deus ao dizermos sim aos homens, aos nossos irmãos e irmãs, ao afirmar a sua existência pelas nossas palavras e pelos nossos atos.

Quando descobrimos o sim de Deus em nós, deixamos as nossas ilusões para entrar na realidade da vida. Encontramos uma base que permite aceitar o que somos e o que não somos.
As vezes nós sofremos mais a morte de uma ilusão, do que a perda de uma realidade.

Além disso, tornamo-nos mulheres e homens que podem amar os outros com perseverança.
Saberemos olhar para além dos limites deles e depositar a nossa confiança no sim de Deus neles. Poderemos concretizar esse extremo do amor que se chama perdão.

Viver no mundo contemporâneo dá por vezes a impressão de que andamos sobre areias movediças.

Antes de mais, precisamos de mulheres e de homens que indiquem a terra firme, ao darem testemunho de um sim que não é «sim e não».

Se vivermos deste sim que Deus nos diz em Cristo, poder-nos-emos tornar essas pessoas.
Juntos, podemos transformar o nosso planeta num lugar onde todos se sintam em casa.

De que pertenças é feita a minha vida quotidiana?

Quais foram escolhidas por mim?
Quais me distinguem e me separam dos outros e quais me fazem descobrir que estou ligado aos outros?

Será que acredito que Deus me escolheu?
Quando é que me sinto levado pelo «sim» que ele me dirige?
Como posso testemunhá-lo aos outros?
O que me ajuda a descobrir o sim sem condições de Deus para comigo?
De que modos diversos poderemos comunicar aos outros o sim sem condições de Deus?

Pe. Emílio Carlos +

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