Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 17 de julho de 2010

Contemplativo na ação e Ativo na contemplação



Refletindo o evangelho deste domingo 16º do tempo comum podemos nos questionar:

Qual é nossa atitude no acolher a Deus e acolher os irmãos?


Leia o texto com atenção e faça sua Lectio Divina: Lc 10, 38-42

A cena do Evangelho deste domingo acontece em uma casa muito querida por Jesus, em Betânia, onde três irmãos (Lázaro, Marta e Maria) desfrutavam de sua amizade. Dá-se um célebre diálogo entre Marta e Jesus, que não podemos ler de forma reducionista: Maria, a mulher contemplativa "que não faz nada" e Marta, a mulher ativa "que trabalha pelas duas". A partir desta visão dualista e divididora sairia o elogio de Jesus ("Maria escolheu a melhor parte") em benefício da vida contemplativa, mas contra a outra atitude representada por uma Marta muito atarefada e nervosinha.

Em uma interpretação enviesada dessa atitude, poderia parecer que Maria era uma aproveitadora, enquanto Marta era a personagem dissipada, talvez vítima do privilégio da sua irmã. Isto é, Maria escutava o Mestre e Marta pagava o preço do luxo contemplativo da sua irmã. Mas o que Jesus "rejeitava" em Marta não era sua atividade, mas que realizasse seu trabalho sem paz, com angústia e murmuração, até o nervosismo que chega a fazer esquecer a única coisa necessária, no afã de tantas outras que não o são. Portanto, Jesus não está propugnando e menos ainda elogiando a folga de "escapulir", mas a primazia absoluta da sua Palavra.

Esta cena tenta alertar-nos sobre os dois extremos que um discípulo de Jesus deveria evitar: tanto um modo de trabalhar que nos leve a esquecer do mais importante, como um modo de contemplar que nos torne inibidores daquelas tarefas que solidariamente temos que compartilhar com os outros.

Não obstante, acho que hoje corremos mais o risco de esquecer essa atitude essencial de escutar Jesus, de dedicar tempo à sua Palavra e à sua presença. Como somos filhos de uma cultura da pressa e do arrebato, do eficientismo, o que não está na moda é a gratuidade e, por isso nos custa tanto orar de verdade, e isso explicaria em boa medida como, trabalhando às vezes tanto - inclusive apostolicamente - nosso esforço e dedicação tenham em ocasiões tão pouco fruto.

A tradição cristã resumiu este ensinamento de Jesus em um binômio que recolhe a atitude do verdadeiro discípulo cristão: contemplativo na ação e ativo na contemplação. Em outras palavras, que tudo que possamos fazer responda a essa Palavra que prévia e incessantemente ouvimos e, ao mesmo tempo, que toda verdadeira escuta do Senhor nos lance não a um egoísmo piedoso, mas a um trabalho e a uma missão que construam o projeto de Deus, seu Reino.




Com minha benção
Padre Emílio Carlos +

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