S. João 15,26-27.16,1-4.
"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, [...] Ele dará testemunho a Meu favor".
Repleta do conforto do Espírito Santo, a Igreja vai crescendo.
Ele é a alma desta mesma Igreja. É Ele que faz com que os fiéis possam entender os ensinamentos de Jesus e o Seu mistério.
Ele é Aquele que, hoje ainda, como nos inícios da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por Ele, e põe na sua boca as palavras que ele sozinho não poderia encontrar, ao mesmo tempo que predispõe a alma daqueles que escutam, a fim de a tornar aberta e acolhedora para a Boa Nova e para o reino anunciado.
As técnicas da evangelização são boas, obviamente; mas ainda as mais aperfeiçoadas não podem substituir a ação discreta do Espírito Santo.
A preparação mais apurada do evangelizador nada faz sem Ele.
De igual modo, a dialética mais convincente, sem Ele, permanece impotente em relação ao espírito dos homens. E ainda os mais bem elaborados esquemas com base sociológica e psicológica, sem Ele, em breve se demonstram desprovidos de valor.
Vivemos na Igreja um momento privilegiado do Espírito.
Procura-se por toda a parte conhecê-Lo melhor, tal como a Escritura O revela.
De bom grado as pessoas se colocam sob a Sua moção.
Fazem-se assembleias em torno Dele.
Aspira-se, enfim, a deixar-se conduzir por Ele.
É um fato que o Espírito de Deus tem um lugar eminente em toda a vida da Igreja; mas é na missão evangelizadora da mesma Igreja que Ele mais age.
Não foi por acaso que o grande ponto de partida da evangelização sucedeu na manhã do Pentecostes, sob a inspiração do Espírito.
Pode-se dizer que o Espírito Santo é o agente principal da evangelização [...].
Mas pode-se dizer igualmente que Ele é o termo da evangelização: de fato, sé Ele suscita a nova criação, a humanidade nova que a evangelização há-de ter como objetivo, com a unidade na variedade que a mesma evangelização intenta promover na comunidade cristã.
Através Dele, do Espírito Santo, o Evangelho penetra no coração do mundo, porque é Ele que faz discernir os sinais dos tempos - os sinais de Deus-, que a evangelização descobre e valoriza no interior da história.
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos Mancini.+
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