Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Antes de te formar no ventre materno, eu te conhecia


Tome o texto para reflexão, leitura, um momento para sua Lectio Divina: Jr 1, 1.4-10

A fraqueza humana não é obstáculo para Deus.

Todo instrumento frágil torna-se eficaz na sua mão.

O Senhor pede a Jeremias obediência, disponibilidade e plena confiança, mas promete assistência contra as adversidades e violências de seu ministério. O profeta, segundo Moisés, não se apresenta ao povo com suas palavras, mas com as de Deus. O essencial não são nossas palavras, mas sim as Palavras que Deus profetiza sobre nós e nos toca e ai então uma vez o mesmo Espírito que pairava sobre o caos exterior, dá ordem ao nosso caos interior e podemos nos tornar aptos em suas mãos como São Paulo diz:" temos este tesouro em vasos de argila, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós."( II Cor 4,7)..."Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da nova aliança..."( II Cor 3,5-6)

Jeremias é o arauto da mensagem de Deus, mas quem anuncia tem o dever de percorrer o caminho antes dos outros, ainda que seja perigoso.

A vocação de Jeremias propõe o problema de “nossa” vocação. A todos Deus oferece a possibilidade de ser, de diversas maneiras, “suas testemunhas”, porque ele diz a cada um de nós: “Antes de te formar no ventre materno, eu te conhecia” (v. 5).

Cada qual tece o seu destino, colhe o que semeia.

O presente determina o futuro, o acaso não existe e nada acontece sem causa.

Cada má ação comporta um castigo, a impunidade aparente é um logro!

Assim aceita as supresas que transtornam teus planos, derrubam teus sonhos , dão rumo totalmente diverso ao teu dia e quem sabe, à tua vida. Não há acaso.

Dá liberdade ao Pai, para que Ele mesmo conduza a trama dos teus dias.

Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre n’Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental.

«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...]. Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti» ( S. Agostinho ).

Toda pessoa é criada com imenso potencial.

Deus é capaz de nos suprir com supernatural recurso que nos permita viver no Espírito.

Tem um preço a pagar para descobrir. Pegue o caminho que é a Palavra para ir aprendendo a viver diariamente na Sua vontade, essa é a mais recompensadora decisão que podemos fazer.

É próprio do homem a capacidade de decidir, de agir e, portanto, de responsabilizar-se. Uma das manifestações da natureza humana é a capacidade de agir com autonomia e responsabilidade, de posicionar-se diante da realidade com autodeterminação. Ser responsável significa assumir decisões e atitudes dentro das circunstâncias concretas da vida, afirmar valores e posicionamentos a partir de critérios que são identificados pela consciência. O ser humano é responsável porque é livre, porque é um ser que decide, escolhe como proceder em sua existência. A liberdade é a capacidade do homem de conduzir-se a si mesmo, de estabelecer, orientado pela consciência, os critérios que nortearão seus atos e escolhas, de decidir-se pelo bem. Para exercer essas potencialidades especificamente humanas como a responsabilidade e a liberdade, é preciso um processo educativo “no qual a pessoa possa desenvolver sua inteligência para descobrir o bem e sua vontade para realizá-lo”.

A vocação no sentido mais profundo e radical envolve a pessoa em sua totalidade e singularidade: “a vocação concreta é única, rigorosamente pessoal; é a vocação em que cada um consiste mais propriamente, e coincide com o eu de cada um”.

A vocação é um convite, uma proposta à liberdade e responsabilidade do homem, à qual ele pode aderir ou não, mas não lhe compete fabricá-la ou modificá-la. É um chamado que vem de encontro ao homem, a ele cabe apenas atender ou não.

A vocação também não é escolhida, porém não seria correto dizer que me encontro com ela; antes ela me encontra, me chama, e correlativamente a descubro; não me é imposta, e sim apresentada, e embora não esteja em minhas mãos ter ou não ter essa vocação, permaneço frente a ela com uma essencial liberdade: posso segui-la ou não, ser fiel ou infiel a ela.

Tão pouco as circunstâncias da vida de uma pessoa podem ser escolhidas. Não são decisões suas o lugar ou época em que nasceu, sua família, características físicas, etc... Estas circunstâncias são impostas e é a partir delas que sua vida será configurada; porém, a escolha ou decisão humana incide no modo, no ‘como’ vai construir sua história, na maneira particular, pessoal de se relacionar com o que lhe foi dado. O que se escolhe na vida é algo diferente: não o que se é, e sim quem se vai ser. Há que se precisar um pouco mais: não escolho quem tenho que ser (isto vem definido pela vocação, frente a qual, repito, sou livre porém à custa da inautenticidade, se a uso para afastar-me dela) e sim quem e de que maneira vou ser; em outras palavras, qual vai ser a trajetória efetiva de minha vida, na medida em que permite a circunstância.

Assim, a trajetória é expressão da liberdade da pessoa.

Toda escolha é inevitável. Só o fato de alguém existir traz, obrigatoriamente, o fato de ele ser livre. A existência nos condena à liberdade.

Pe.Emílio Carlos +


Um comentário:

  1. Venho lendo seu blog a algumas semanas, admiro muito a sua capacidade com a escrita e a facilidade com que vc consegue passar os teus pensamentos para os leitores.
    Continue sempre assim...
    abraço de seu irmão em Cristo Jesus.

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